Muitos pacientes têm passado por um grande dilema – mais um! – nesta pandemia da COVID-19. Tendo tido COVID-19 e precisando de cirurgias consideradas eletivas, isto é, não urgentes, não têm informação suficiente para definir a partir de que momento há maior segurança em realizar estas operações. E por quê há este receio?
A COVID-19, como todos sabemos, não é uma doença pulmonar. É uma patologia que pode impactar virtualmente todos os órgãos do corpo, o que nos preocupa em dobro ao considerarmos os riscos de complicações pós-operatórias. Além da avaliação habitual que envolve a otimização das condições médicas e do estado fisiológico do paciente, poucas são as orientações que englobam os riscos combinados da cirurgia na recuperação do paciente COVID-19.
Desta forma, as recomendações publicadas no dia 08 de dezembro pela Sociedade Americana de Anestesiologia e pela Fundação de Segurança do Paciente associada com relação a realização de cirurgias eletivas em pacientes com historia de infecção por COVID-19 são um guia inicial para minimizarmos os riscos destes casos. Afinal, quanto tempo esperar entre a doença e a cirurgia?
- 4 semanas para pacientes assintomáticos ou recuperados de doença leve, sem sintomas respiratórios;
- 6 semanas para pacientes sintomáticos (que tiveram tosse ou falta de ar, por exemplo), mas que não precisaram de internação hospitalar;
- 8 a 10 semanas para pacientes sintomáticos que são diabéticos, imunocomprometidos ou foram hospitalizados;
- 12 semanas para pacientes que precisaram de cuidado intensivo (internação em CTI) por conta da COVID-19.
O texto original pode ser encontrado no link:
https://www.apsf.org/news-updates/asa-and-apsf-joint-statement-on-elective-surgery-and-anesthesia-for-patients-after-covid-19-infection
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